![]() Quem é o inimigo agora?
Data: 30/06/2012
Créditos:
Autores: Germano Ribeiro
Paulo César Coelho Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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Quem é o inimigo agora? Meu caro, que saudades dos velhotes, Do tempo em que se tinha a quem culpar O povo esperneava no garrote Mas bem sabia de que forma revidar A turba se escondia atrás dos muros Ouvia a agonia que chegava dos porões Suava o sangue quente no escuro Amanhecia ardendo em ódio dos vilões Mas hoje o inimigo é sem patente Meu caro não há como protestar... Dinheiro que se guarda nas ceroulas Agora não se sabe contra quem lutar No braço fez-se livre dos grilhões Tentou reconstruir velho presente Seu dedo agora aponta a escuridão Não vai reconhecer o que é ausente A gente do passado era da luta Vivia o rigor do frio corte do punhal Mas hoje vive bem na sua culpa Deixou de distinguir o bem do mal Refrão Se abriga em modernas casamatas Esquece que ainda muito está por vir Forjada por discursos e bravatas Só pensa no metal de repartir O sapo que contou tantas histórias Por sorte a princesa não beijou Escarnece e ri do povo sem memória E diz que não sabia..., alguém criou Mas hoje o inimigo é sem patente Meu caro não há como protestar... Dinheiro que se guarda nas ceroulas Agora não se sabe contra quem lutar O novo inimigo é tão antigo!!! Trocou a baioneta por gravatas de cetim Reparte ainda mais o que é partido Murchou todas as flores do jardim!!! A voz que vem do tempo é sem abrigo Ninguém conhece mais esse verdugo Que impõe belo discurso sem sentido E abraça um povo inerte e tão confuso Refrão
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 30/06/2012
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