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 PINTANDO O AMOR
Desenho no papel a silhueta que deixei Exposta nas galerias da memória Pego a tinta colorida realço Os olhos dou brilho ao sorriso Improviso nas misturas das cores Situações inesquecíveis... E pinto Delicadamente tuas íris castanho-verdejantes Espero secar a tinta, admiro! Termino por sombrear a face, dou vida! Unto o pincel num tom rosa pastel Deixo deslizar no corpo... Ombros, seios, abraços de pernas Apetrechos de uma sina Impressionante, vivida Nas loucuras excitantes De sonhos e fantasias... Guardadas À beira das ternuras de nós dois! Tela quase pronta, busco Em algum momento, uma cor só nossa Amarelo talvez! Espalho a tinta Meio a tantas estradas... E assino a obra Orgulhoso da nossa história. Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 24/05/2009
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