![]() PRA NÃO DIZER QUE SÓ FALEI DE FLORES
A MENTIRA... É um edifício construído Sobre colunas de areia A qualquer momento vem Um vento, vem a chuva... Desmorona-se sujando as ruas. A mentira é lenta, tem perna curta Distingue-se facilmente da verdade Eternamente pura! Quando vai a adiante chega ser Ultrajante, termina esbravejante Entre cruz e a espada. Vem o tempo, vem as tempestades Os importunos da vida... Cortam-se veias sagram maldades e a mentira se Esperneia nas esquinas da verdade! Semeia ódio... A mentira semeia! Espreme-se entre o vento e a areia Nos destroços arruinados do Tempo. A mentira é coisa feia! Pensando ser Esperta decerto, acaba sempre sozinha! Esta é a última vez que falo da MENTIRA. Esse sentimento mesquinho, tão pequeno que NEM de óculos, meus olhos conseguem mais enxergá-la. Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 25/09/2009
Alterado em 23/07/2013 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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