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MEIO SÉCULO
Sentei no banco da pracinha Degustando balas para sentir o gosto Adocicado do meu passado. Meio século havia Que não sentava. Ouvi o piar Dos passarinhos, as algazarras Das maritacas. Na quadra cimentada Faz tempo que Charles Chaplin Passou. Passou num filme que nunca Foi mudo, minha mente clareou... Voltei no tempo Para ser menino, shorts Curtinhos, pés no chão palmeando A terra em busca da pedra-vidro mais rara! Bolinha de gude “Olho-de-Gato.” Hoje há tantas tão coloridas As de ontem... Muito mais bonitas! Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 16/09/2011
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