![]() NA FILA DA PADARIA
Manhã fria de maio, padaria cheia um monte de gente esperando o pão quentinho. Eu, era o segundo da fila. Na minha frente uma moça de seus 1,80m pelo menos, forte, vestia um uniforme da prefeitura. Por de trás do balcão a atendente simpaticíssima, uma loira de olhos azuis tão azuis que chagava atrair os nossos olhos para os dela. E as duas iam conversando: - Você ta quietinha hoje, o que houve? - Nada não! - Com esse frio acho que ta precisando de um ”negão” precisa conhecer meu irmão. Amália vendo a fila crescendo e preocupada com a demora do pão, não respondeu a freguesa que parecia ser, velha conhecida sua. Insistiu a freguesa com a conversa. - Você não sabe o que ta perdendo...! Mas, acho que você gosta mesmo é de um bonito como esse aqui atrás, né? E chegou mais próximo do balcão para terminar O que estava dizendo... Bonito, cheiroso só não sei se é gostoso porque não provei. Rimos os três. Eu, por ficar sem jeito. Não esperava um elogio daqueles logo cedo no meio de uma padaria, a moça na minha frente porque parecia um tanto embaraçada depois do dito e a própria Amália que, com ar de sacanagem responde para a sua freguesa mais próxima. - Nem eu, ainda! Outras gargalhadas, foram ouvidas alguém lá do final da fila já impaciente com a demora, grita: Conta aí à piada, que a gente quer rir também. O MINISTÉRIO DO DESCONFIÔMETRO ADVERTE POETA INVENTA... Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 10/05/2012
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