![]() Maru Gavião Maru glaboh, glaboh Gavião voa, voa... Maru mara sana Gavião vai caminhar Maru glaboh, glaboh Gavião voa, voa... Arama Namaquê caámunú Para o peixe pegar. O amigo Dauá Puri é um Gavião-araponga que voa, caminha que se faz ouvir, Um gavião que observa atento, as coisas do seu povo puri. Este poema, o amigo me entregou numa festa na casa da amiga Zélia Balbina, onde por lá, no dia 21/12/2012, celebramos a alegria do estarmos juntos, brindando com cantorias puris, a natureza, a amizade, e a vida. Em homenagem ao lindo trabalho e a pessoa maravilhosa Que vive nas matas da alma Dauá Puri. Uma pessoa digna Que tenho a honra e a felicidade de chamar de amigo! Os índios da tribo puri eram hábeis pescadores e viviam na região da Serra da Mantiqueira, nos atuais estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, no Brasil. Com a chegada dos colonizadores portugueses à região, a partir do século XVI, começaram os primeiros confrontos entre os puris e os portugueses. Cláudio Moreira Bento, escrevendo sobre as comemorações dos duzentos anos de Resende, comenta o massacre dos índios puris pelos primeiros habitantes dos municípios que formaram a cidade. Apoia-se em fontes a que recorreu para escrever o ensaio Os Puris do Vale do Paraíba Fluminense e Paulista, in Migrações do Vale do Paraíba, São José dos Campos: UNIVAP, 1994, que publicou nos Anais do XII Simpósio de História do Vale do Paraíba, trabalho republicado pela Academia Itatiaiense de História, em Volta Redonda, 1995. Contesta, nele, as afirmações de Joaquim Norberto de Souza e Silva em sua Memória Documentada das Aldeias de Índios da Província do Rio de Janeiro, no número catorze da Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, apresentado na sessão magna do instituto em 1852. Fonte (Weeb) Wickpedia De 1850 para cá, pouca coisa se modificou para os puris, ainda hoje, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez, tentam expulsar os poucos puris ainda existentes, residentes no museu do índio, próximo ao Estádio do Maracanã. Paulo Cesar Coelho Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 31/12/2012
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