![]() LEMBRO-ME
Lembro-me Daquele recanto Que me fazia abafar o pranto Que em outros cantos passei. Naquelas minhas fissuras Lembro-me das tuas ternuras Que me faziam feliz outra vez. Lembro-me Das páginas em branco Do nome daquele Santo (a) E das tantas promessas que fez. Promessas e juras de amor Palavras que me nutriam a alma Tantas vezes, combalida, quase morta Retorcida, naqueles beijos que não dei. Lembro-me Das “Uma dúzia de trinta.” Do monólogo De nós dois, e do poema que quase Sem fôlego, numa noite de amor Para ti, recitei. Paulo César Coelho Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 29/01/2014
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