![]() CURIOSIDADES LITERÁRIAS
Acrósticos — São composições poéticas onde as inicias de cada verso, quando lidas na vertical, formam o nome de uma pessoa ou de algo, que tenham ou não a ver com a síntese da composição. Quando o acróstico se coloca no meio do verso é dito que se trata de um Mesóstico. O Mesóstico é uma variante do acróstico, onde o autor escreve uma frase no interior dos versos, na vertical tal qual no acróstico, ou poderá também escrevê-los na diagonal. Os mesósticos são mais complexos do que os acrósticos na sua construção e os mesósticos diagonais são mais incomuns do que os produzidos na vertical. Existe uma terceira variante do acróstico, mais complexa do que aqueles já citados, os Telésticos. Nesta variante do acróstico, o autor escreve a sua frase a colocando no final de cada verso, isto dificulta muito a construção dos versos. Por isto, essa modalidade de expressão literária é muito pouco utilizada. Na antiguidade, os acrósticos já eram utilizados por gregos, e na idade média, por monges. Na literatura portuguesa foi utilizado por volta do século XVI, por Camões. Dentre os que utilizaram o Mesóstico encontra-se o escritor americano John Cage. Já os Telésticos foram utilizados por poucos autores, entre eles, o médico e psicólogo, padre João Mahana, lá pelos anos de 1973. Particularmente, aprecio muito os acrósticos e costumo dizer que, um bom acróstico é aquele que quando lemos o poema, não observamos que ele seja um acróstico, isto é, o desenrolar do sentido poético nunca é quebrado por conta das inicias do verso. Para apreciação dos amigos, alguns poemas meus, onde me utilizei dessas formas literárias, para me expressar em poesia. ACRÓSTICO BUSCO - paulo cesar coelho Busco no teu olhar, no teu sorriso A vontade de ter a tua imagem Refletida para dentro da minha vida. Busco na saudade dos bons momentos Algumas vontades tatuadas em pensamentos Retiro da tela a tua fotografia, memorizo Acaricio, envolvo, seduzo como num sonho lindo De imagens soltas, envoltas em muito carinho Impregnadas de perfumes… Fragrâncias Naturais da tua beleza pura! Afago os teus cabelos, viajo os meus dedos na tua pele Morena e quando a noite termina… Que pena! Enfrento a realidade nua e crua Nos sonhos de amor, morro de tanta amargura E retorno à vida, com uma lembrança tua. MESÓSTICO EM DIAGONAL paulo cesar coelho Juntando letras diversas segue O pOeta maranhense. Seus versos Ganhou A voz de todos No cantar dO lindo hino da Academia. Hoje, somos amigos e Não duvidem Amigos em poesia, amigos Em irmandade! Abraçamo-nos, rimos em versos, Rimamos a vida Seus versos, todos, têm um significado taYlorista. TELÉSTICO COISAS DA NET paulo cesar coelho hoje pensei em escrever algo diferentE uma brincadeira talvez com os amigoS queria que fosse alguma coisa poP mas, que tivesse conteúdo inteligentE falar do que? Assim dessa forma, talvez do amoR na maioria das vezes que dele falei, deu certO procurei alguma coisa em revista, livro, almanaQ neste caso um aviso, não se pode ter cérebro brucutU nem precisa ter, memória de elefantE relato então, o amor de Joana e GutemberG amor platônico, amor gostosO recheado de beijos, suores e gozoS era mesmo uma relação restrita a interneT eles teclavam, riam, brincavam, até quE um dia ela teclou: estou grávida, ele respondeu: eu tambéM Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 07/01/2020
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