![]() Desabafa
Procuro, identificar no teu semblante amigo O mistério dos teus olhos num grande espanto Minh' alma dilacerada caminha, chora comigo Se, encontro dúvidas, medos, invés de encanto
Ser ou não ser amado eis o dilema que reflito Como a criança que embala um amor adulto Olhar-te em vão nas dúvidas que sepulcro Vivendo na desgraça de um coração aflito
Diz afinal, qual o teu prazer supremo? Ver-me afundar do sonho ao pesadelo No martírio cruel do desespero extremo
Alma que vaga a sentir-se só, como salvá-la? Diz-me a verdade, enfim, ouvi-la não temo Desabafa! Dispa-se desse mistério, e fala. Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 02/12/2022
Alterado em 03/12/2022 Copyright © 2022. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|