![]() POETA LEANDRO GOMES DE BARROS
LEANDRO GOMES DE BARROS – Poeta nascido na Paraíba em 19/11/1865 – Falecido em 04/03/1918
Hoje, trago aos amigos “Recantistas”, um pouco do poeta nordestino, pela maioria desconhecido, o poeta LEANDRO GOMES DE BARROS. Para se ter ideia da grandeza do Poeta, Câmara Cascudo disse no seu artigo: Em 1913, certamente mal informados, 39 escritores, num total de 173, elegeram por maioria relativa Olavo Bilac príncipe dos poetas brasileiros. Atribuo o resultado a má informação porque o título, a ser concedido, só poderia caber a Leandro Gomes de Barros, nome desconhecido no Rio de Janeiro, local da eleição promovida pela revista FON-FON, mas vastamente popular no nordeste do País, onde suas obras alcançaram divulgação jamais sonhada pelo autor de “Ouvir Estrelas”. (Fonte- Google) Após o seu falecimento, em 4 de março de 1918, no Recife, o poeta e editor João Martins de Ataíde, em seu folheto A Pranteada Morte de Leandro Gomes de Barros, escreveu:
“Poeta como o Leandro Inda o Brasil não criou Por ser um dos escritores Que mais livros registrou Canções não se sabe quantas Foram seiscentas e tanta As obras que publicou”
Das centenas dos poemas de Leandro Gomes de Barros, um me chamou muito a atenção, pela genialidade das rimas e indagações do contexto.
Por que existe o mal e o sofrimento humano? Por Leandro Gomes de Barros
Se eu conversasse com Deus Iria lhe perguntar: Por que é que sofremos tanto Quando viemos pra cá Que dívida é essa que o homem Tem de morrer pra pagar? Perguntaria também Como é que ele é feito Que não dorme, que não come E assim vive satisfeito. Por que ele não fez A gente do mesmo jeito? Por que existem uns felizes E outros sofrem tanto? Nascemos do mesmo jeito Vivemos no mesmo canto. Quem foi temperar o choro E acabou salgando o pranto?
Este poema ficou consagrado, na interpretação majestosa do tão quão Poeta e Escritor que admiro tanto – Ariano Suassuna. Assistam em: https://www.youtube.com/watch?v=mgqbwO0Eb-E&ab_channel=AntonioJo%C3%A3oCorr%C3%AAaCaldas
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 12/01/2023
Alterado em 12/01/2023 Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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