![]() Paranã
Não consigo mais surfar nessas ondas tão lindas Meus amigos não entendem o porquê O medo de explicar, muito mais, me instiga A saudade que devora esse meu querer.
Veleiros arrojados passeando em mar aberto Gaivotas serenando o entardecer Meus amigos, todos pranchas parafina Eu aqui sentado esperando por você. Já não durmo, já não brinco, já não sinto nada!
Paranã, por onde andarás?
Pensava que essas coisas de amor só passavam no cinema Mas agora me vejo na dor daquelas cenas A noite vai chegando, só Paranã não chega!
Ninguém percebe a razão de tanta tristeza De repente, meus olhos encontram o andar displicente Da linda Paranã! Caminhava na areia da praia Sem ao menos olhar para mim.
Tímidas ondas, beijavam as areias Calmas, se curvavam em eterna reverência O vento soprava o rosto da linda sereia, deixando As suas úmidas curvas em evidência.
Seu corpo arrepiado no tocar do vento Os cabelos lisos, longos, bolinavam meus pensamentos O meu coração, agitado, não sabia o que dizer. Finalmente, minha alma Apaixonada (devidamente insana), olhava para o nada a namorar Paranã. Paranã - Oh, Paranã! Por que não olhas para mim?
Paranã, Em Guarani – Rio semelhante ao mar.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 17/06/2024
Alterado em 11/09/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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