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Nas curvas do vento
Nas curvas do vento, um sussurro breve Desses que dançam sem rumo no ar Era só o acaso, ou talvez o presságio De um mundo inteiro por se revelar. Um sorriso escapou, sem saber a quem Como um raio de sol que se perde no chão. E a brisa, atrevida, trouxe o perfume De um instante sem nome, mas cheio de amor. As palavras vieram sem forma ou destino Feito folhas que voam, sem pressa de cair Nas curvas do vento, os olhos se encontram E o tempo resolve, enfim, desistir.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 21/01/2025
Alterado em 22/01/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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