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Desabrochar do dia
De manhã cedo, o orvalho ainda cochila Nas beiradas das folhas. Os passarinhos Espreguiçam-se em canto e brisa Acordando os galhos com dedos de vento. O sol, ainda manso, boceja dourado Na cara lavada do mundo. E os insetos De tão pequenos, fazem reza miúda Entre as sombras úmidas do quintal. O tempo anda de pés descalços Sobre a grama molhada. O dia Desembrulha seus cheiros de mato De fruta e de terra fresca. A esperança brinca! Os primeiros raios de sol Pulam em poças rasas, atiram Sementes de azul no céu e esperam Que floresçam atitudes de alegria.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 27/02/2025
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