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Apagão inesperado
É só porque eu apago, amor!
Apago como se apaga uma vela Um celular no meio de uma conversa. É como no cérebro houvesse uma bateria Gasta, tal qual de uma bike elétrica. Apago num instante, sem aviso ou pressa. E, quando me apago, sou vento sem norte Página em branco de livro fechado. Meu corpo repousa, sem que se importe Se o sonho me abraça ou fica calado. Desperto da noite passada, sem me mover Sem ecos dos mundos que pude inventar O sono me apaga, qual cena encerrada E o dia me acende prum novo viver.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 06/03/2025
Alterado em 20/03/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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