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Loucos, gênios, imperfeitos
Dizem que eram loucos, que erraram o compasso
Que dançavam sozinhos no ritmo do espaço. Diziam que viam o que não existia Falavam com sombras, ressuscitavam Marias. Riam de Ariano e seu pavão misterioso De Einstein, torcendo o tempo, tecendo O relativo. Chamavam de loucos Os que viam além - Raul, em seu rock Cantando Gita, sóbrio como ninguém! Foram esses loucos que nos deram o brilho Que pintaram as cores no tom do impossível Que viram no nada, o avesso do tudo! A loucura é o berço do gênio inquieto Do verbo concreto que já nasce imperfeito. Se há sanidade, que seja em excesso... Para crer no improvável e no impossível Descobrir novos versos. Que venham os loucos, que dancem Sem medos... pois são eles, os "insanos" Que mudam os enredos.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 12/03/2025
Alterado em 26/03/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Áudios Relacionados:
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