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Poema da Saudade
A tarde se estende em fios de ouro,
e o vento escreve teu nome no chão. As nuvens deslizam num tom tão morno, que penso ser carícias da tua mão. Há um rio de sombras na minha porta, silêncios leves, quase a dançar. Teu rosto emerge na luz que entorta, mas logo volta a se apagar. Oh, tempo de vidro, frágil instante, que desmancha o que é maior! Tuas palavras moram distantes, mas ainda as escuto n'alma do meu coração. E a tarde se vai, sem despedida, sem promessas de regressar… Mas deixa em mim, feito - ferida, A tua ausência a murmurar... Saudade... Um corpo ardente que sente calafrios Por quem não veio e, que permanece vazio Ao mesmo tempo, em que cheio...
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 20/03/2025
Alterado em 21/03/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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