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Relíquias do Meu Eu
O tempo passou de mansinho, Guardando no bolso do vento As tardes de sol pequenino E os risos perdidos no tempo. Lembranças amareladas Como cartas sem destinatário, Brincam nas frestas da alma Feito folhas num relicário. Há passos que ecoam sozinhos Na rua que foi morada Há sombras de rostos vizinhos No vidro da velha sacada. E quando a saudade espreita Como um gato de olhos acesos Descubro que o que se foi Mora dentro dos meus segredos.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 21/03/2025
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