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Somava os dias, dividia as dores
Multiplicava sonhos, subtraía rancores
Vivia entre parênteses e vírgulas do tempo
A resolver a equação de um só momento.
Onde,
X, era o beijo que partiu no silêncio
Y, a saudade amarga no patamar extremo.
O amor, esse numerário mais que ordinário
Sequência de um verbo imperfeito
Que transpassa a matemática do tempo.
E a vida, uma fração existencial
Um gráfico de curvas, linhas sinuosas
Parabólicas em busca de um caminho.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 24/05/2025
Alterado em 25/05/2025
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