![]() Imortalidade PoéticaO poeta escreve pras suas musas. Elas passam, elas morrem, o poeta morre Mas o poema fica...
Fica, feito a sombra das asas confusas Que um dia tocaram o céu como nuvem Esperando chuva. Ecoa no tempo Sem dono, sem nome, sem direção.
Na eternidade onde a lembrança se aplica Fica o verso, a melodia e o sentimento Que se espalha no vento da poesia.
E quando alguém, ao bel-prazer do querer Enche o peito, emoldura a voz e o recita Renasce a musa, vive o poeta Como que cada verso, no silêncio Ressuscitasse amores, sentimentos Guardados no infinito.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 30/05/2025
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