![]() Pipas do Morro da Penha
No tempo em que subia as escadarias Degrau por degrau até chegar ao céu Saudoso de tudo, por mim, vivido Das pipas coloridas, nas mãos, o carretel.
O sol secava o cerol das linhas a pino Os dedos cortados empunhavam as pipas A destreza das mãos cortava as fitas De um sonho no céu de algum menino.
A noite, por vezes, chegava apressada A última tora, com certeza, era inevitável Um sonho embalado no corte da vitória.
Findava-se o dia com todo encantamento Descendo descalços, os degraus da história Enganando a fome, mastigando o vento.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 09/06/2025
Alterado em 09/06/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|