![]() Soneto do amorNo verso onde o amor se faz poema Sangra a dor calada em melodia No afeto, mora um sonho em agonia Dilema antigo desse meu novo tema.
Te amo tanto e tanto é meu problema: Amar demais me rouba a luz do dia Sem te amar, a vida é pobre e esfria Sou mar sem sal, plano sem esquema.
Te quero livre, e em mim, aprisionada Sou cais que pede vento que não parte Sou barco que teme a tempestade...
E assim, meu peito arde, não se reparte: Te ama em paz, ainda que, em dor calada E sofre, na inocência de uma saudade.
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 18/06/2025
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