A vida, um silêncio filosófico.

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A vida é um sopro que dança invisível

Um segredo guardado na curva do tempo

Enquanto corremos, tão crentes, tão frágeis

Ela se esconde nas moitas do vento.

É feita de coisas que nunca entendemos:

O sorriso do sapo, uma estrela-cadente.

Um relógio que para, o dia que nasce

No escuro de uma insônia candente.

Talvez a vida seja um espelho quebrado

Que reflete pedaços do que já fomos.

Ou, quem sabe, apenas um livro fechado

Escrito no silêncio de almas tristonhas,

A vida é o brinquedo, e nós, as crianças...

Ela se faz inteira nos olhos que brilham

No mistério da espera, na fé que alcança.

Por fim, a vida nos deixa um recado...

Um bilhete perdido que nunca se lê.

E quem tenta entendê-la - coitado, coitado...

Se esquece que viver é, apenas, vivê-la...

Talvez a vida seja um espelho quebrado

Que reflete pedaços do que já fomos.

Ou, quem sabe, apenas um livro fechado

Escrito no silêncio de almas  tristonhas,

Por fim, a vida nos deixa um recado...

Um bilhete perdido que nunca se lê.

E, quem tenta entendê-la - coitado, coitado...

Se esquece que viver é, apenas, vivê-la...